Um Coach eficaz n o apenas um praticante habilidoso mas nbsp sim um praticante tico algu m que coloca conscientemente seus valores e sua tica frente de sua pr tica profissional Jordanou e Hawley nbsp p tica pode ser considerada como uma pr tica reflexiva que facilita o alinhamento de comportamentos humanos com um senso de retid o e adequa o uma abertura que estimula a reflexividade continuada Fatien e Clutterbuck Como afirmam McManus e Waters p embora alguns mostrem-se entusiasmados e comprometidos a abordagem de temas sobre tica tem evocado por vezes respostas que variam de extremos entre complac ncia e antipatia Segundo estes autores a falta de interesse sobre o tema tica multifacetado podendo ser atribu do a tr s fatores - Desconsiderar a possibilidade desta interven o ser prejudicial ao cliente - Coaches subestimam seu n vel de vulnerabilidade tica - Potencial decep o do coach com a sua pr tica individual levando-o a desconsiderar os dilemas ticos do seu trabalho Na atualidade as orienta es e considera es sobre tica voltadas para coaches em geral n o se apresentam de forma integrada e coerente como um todo Existem hoje m ltiplos c digos de tica profissional adotados pelas diferentes entidades como o caso do Global Code of Ethics o C digo de tica da International Coaching Federation da WABC al m de in meros outros C digos de tica de diferentes associa es de Coaching A viabilidade de aplica o de c digos de tica pressup e a exist ncia de valores compartilhados e um prop sito comum de determinada rea de atividade Entretanto tal prop sito comum no caso do coaching ainda n o alcan ou um consenso Considerando que coaching n o uma atividade regulamentada que n o h obrigatoriedade de forma o especializada para atuar como coach nem de pertencer a alguma entidade que congrega coaches certificados torna-se invi vel assegurar o cumprimento de um c digo de tica profissional que estabele a os princ pios b sicos que pautam a pr tica do coaching e simultaneamente estimulem e orientem o desenvolvimento amadurecimento cont nuo dos coaches Para de Jong uma tica consistente a ess ncia e a base do bom coaching Segundo o autor do ponto de vista pr tico do coaching os princ pios ticos que determinam a capacidade de colaborar com os clientes ao focar suas necessidades e interesses respeitando a confian a e a confidencialidade e promovendo a autonomia individual do coachee Passmore observa que na maioria dos casos os coaches s o pluralistas ticos que aderem a alguns princ pios ticos considerando as circunstancias os motivos e as situa es dos envolvidos Como j ressaltavam Brennan e Wildflower p a quest o de normas ticas cr tica em qualquer profiss o Embora algumas entidades possuam c digos o fato de Coaching n o ser uma atividade profissional reconhecida desestimula discuss o sobre esta quest o j que muitos dos que atuam como coaches n o s o afiliados a associa es de profissionais nem tem forma o em entidades reconhecidas Os c digos de tica profissional em geral abordam os seguintes aspectos - N o prejudicar o cliente - Obriga o de atuar favor do bem estar do outro - Conhecer e respeitar os pr prios limites de compet ncia - Respeitar os interesses do cliente - Respeitar as leis vigentes No caso do coaching em geral e do coaching executivo em particular os padr es s o em boa parte autoimpostos Constituem intera es entre coach e coachee num contexto de trabalho no qual est o envolvidos a autonomia e a dignidade do cliente o contexto no qual se d o processo de coaching e os stakeholders Tais aspectos demandam clara consci ncia da dimens o tica do coach e de sua atua o Como j ressaltavam Hannafey e Vitulano apesar do coaching executivo ter-se tornado uma pr tica frequente nas organiza es a complexidade das quest es ticas que surgem nas organiza es e entre as pessoas nem sempre tem sido adequadamente consideradas S o quest es tais como confidencialidade potenciais conflitos de interesse padr es de qualidade profissional avalia o de resultados que envolvem os fundamentos ticos da pr tica do coaching executivo Esta tem a ver acima de tudo com relacionamentos entre coaches clientes e organiza es p nbsp nbsp Lembram tamb m que coaching executivo envolve um relacionamento triplo do coach com o executivo com a organiza o que patrocina o coaching e com poss veis stakeholders chefia imediata colaboradores e outros Na ltima d cada tem havido um interesse renovado sobre os aspectos ticos do coaching nbsp Como escrevem Iordanau e Hawley de uma perspectiva pr tica em coaching os princ pios ticos determinam a virtude de contribuir para o cliente focando suas necessidades e interesses respeitando a confian a e a confidencialidade e promovendo a autonomia individual Apesar destas fun es coaching continua uma atividade aberta o que n o o...