Nosso coach João nos traz o seguinte caso: tenho uma trajetória consolidada em Coaching e decidi disponibilizar meu tempo e experiência para apoiar pessoas que não possam pagar por um processo de Coaching. Essa experiência traz dois temas que me intrigam: percebo que sou mais audacioso com minha cliente pro bono, provoco mais e lanço mão de intervenções inovadoras. O segundo aspecto é que fico muito irritado com a alta frequência de faltas da cliente. É um desrespeito que não experimento junto a clientes pagantes.
Prezado João, disponibilizar tempo, experiência e atenção para conduzir um processo de Coaching é um nobre gesto e está relacionado a contribuir com uma comunidade ou com a sociedade de maneira geral. Quem faz trabalho voluntário, não apenas doa, mas recebe muito também: senso de propósito, sensação de equilíbrio, menos stress, melhoria em saúde mental (Ramos et al., 2015). Quando você faz Coaching voluntário é relevante lembrar que está se engajando em um processo de troca, no qual os tanto a cliente como a coach ganham.