A pandemia pela qual estamos passando, e esperamos que passe logo, quer por uma vacina, quer por medicamentos, trouxe importantes consequências. Os impactos do Coronavirus, da triste perda de centenas de milhares de seres humanos aos reflexos econômicos e sociais, ainda deverão se manifestar por longo tempo, e serem avaliados e soluções implantadas para se voltar ao normal, ou seja, o “novo normal”, pois algumas coisas de um passado não tão distante se alteraram de forma definitiva.
Se há algo que possamos chamar de benéfico da pandemia é o resgate da dimensão humana na sociedade. O sentido de solidariedade entre as pessoas, a prioridade com a saúde dos colaboradores, a valorização dos profissionais da saúde, transporte e segurança, as ações de ajuda aos necessitados, a busca de forças interiores que a espiritualidade trás, são algumas delas. Qualidades são buscadas por muitos nestes tempos incertos, oriundos de um maior foco na espiritualidade, tais como gratidão, paciência, calma, serenidade, confiança, harmonia, compaixão, amor, desapego, equilíbrio e esperança. Os momentos de crise nos distanciam destas qualidades, que são buscadas e necessárias à vida.
No âmbito das organizações, empresas privadas e instituições públicas, onde convivem líderes e liderados, surge como decorrência da pandemia a necessidade de maior ênfase em estilos que valorizem o lado humano. Se este lado foi tão importante durante a pandemia, por que não será no pós pandemia, na jornada de trabalho? No livro “Con-viver em Equipe”, escrito por Magdalena Boog e por mim, apresentamos quatro formas de atuação das pessoas, quatro estilos de liderar, que resumidamente são: