E essa tal constelação?
O Brasil é um dos países onde as constelações mais se desenvolveram. No campo pessoal, o Brasil é o terceiro maior consumidor de constelações familiares como ferramenta terapêutica. Na última década, porém, as constelações com viés para os universos organizacional e profissional vêm ganhando espaço.
O que torna as constelações interessantes para o mundo do trabalho e das organizações é a possibilidade que oferecem de ampliar o olhar através da inclusão de aspectos relacionais na análise das situações. As constelações foram mais longe que as planilhas de Excel, ao possibilitarem incluir de forma incorporada (sentida no corpo, vivida como experiência) o fluxo de energia nas organizações e das pessoas com suas atividades. Enfim, as constelações viabilizam que se dê conta dos elefantes cor de rosa na sala. Elas são um convite para ver e agir sobre aquilo que ninguém consegue falar, ou que tradicionalmente é deixado de lado por não ser racional. As constelações também buscam fatos em lugar de narrativas. Os espaços entre os fatos são normalmente preenchidos por julgamentos, interpretações, crenças, filtros e regras dos quais nem nos damos conta. Para nós esses elementos todos são a nossa realidade. As constelações levantam os véus e filtros, permitindo que se veja o que não se costuma ver.