Ao longo da vida somos impulsionados por muitos objetivos que queremos e precisamos alcançar, que refletem a busca por uma vida significativa. Quando crianças, somos estimulados (às vezes mandados) a estudar, para conseguir um bom emprego baseado em bons resultados escolares. Depois, quando jovens, uma boa escola para poder aprender, encontrar parceiros(as), construir relacionamentos, ter uma casa e carro, e outros tantos objetos de desejo.
Quando profissionais, queremos crescer na carreira, para satisfazer as vontades de nossos egos, na busca de status e prestígio. E aí vem a aposentadoria... A vida inteira fomos dirigidos pelos tem que impostos pela cultura de cada região, pelos pais, professores e chefes. Na aposentadoria temos a possibilidade de redescobrir o eu quero, o resgate de nossas aspirações mais íntimas, que muitas vezes foram esquecidas pelo acúmulo dos tem que.
As coisas que queríamos alcançar, foram alcançadas, em parte ou no todo,. Se somos aquilo que fazemos, agora não fazemos mais. Não precisamos fazer mais. Portanto, se não fazemos, não somos! A falta de significados na velhice pode ser algo devastador, que não pode ser preenchido apenas com atividades de laser, hobbies ou esportes. É preciso de alguma forma, nas possibilidades de cada um, achar sentido, significado em nossas vidas.