Todos nós temos uma marca, independentemente da consciência disso e da decisão de ter ou não controle sobre ela. E, na liderança a marca deve estar integrada ao time e à organização.
Antes de trabalhar com desenvolvimento humano, tive uma carreira corporativa de mais de 30 anos na área de Marketing e Negócios. E essa visão determinou meu olhar para a importância em se posicionar e se diferenciar profissionalmente. E isso vai muito além de ser percebido pela empresa ou pelo cargo que trabalhamos.
Tudo o que fazemos na nossa carreira constrói nossa reputação: nossas experiências, nossa formação, nossos resultados, nossas interações com os outros, nossas escolhas. Esse histórico afeta como os outros nos percebem, ampliando a definição do profissional que somos e do que podemos oferecer: “A Ana é uma excelente team player. Ela será ótima para liderar esse projeto.”; “O João é um batedor de metas. Vamos movimentá-lo para essa área crítica.” “Maria tem uma formação sólida. Vamos ouvir suas opiniões sobre esse tema”.
A reputação se refere ao passado, à construção do caminho, mas a marca está posicionada no presente e representa uma promessa para o futuro.
Segundo Kotler e Pfoertsch (2008, p.25) “a marca é uma totalidade de percepções – tudo o que se vê, ouve, lê, conhece, sente, pensa etc. – sobre um produto, serviço ou negócio”. É algo que distingue e diferencia e que estabelece uma área de atuação, carregando vários significados que amplificam a visão sobre a ideia original (produto, serviço etc.) e que representam uma forma de promessa ou contrato sobre um desempenho ou o atendimento de uma expectativa (Kotler, 2003). O conjunto dessas associações é identidade da marca ou sua proposta de valor (Aaker, 2007). E a lógica é a mesma para a marca profissional e a de liderança, onde a arena é o mundo do trabalho.