Não há homem algum tão exclusivamente masculino que não possua em si algo de feminino.
(Carl Gustav Jung)
Em sua investigação da psique, Jung constatou que não existe homem que seja só e exclusivamente masculino, isto é, que não possua em si mesmo algo de feminino.
No inconsciente de cada homem há uma imagem coletiva da mulher. Esse é o arquétipo que recebeu o nome de Anima, que constitui a feminilidade da alma – ela compensa no homem a consciência masculina. Do mesmo modo, há o arquétipo “contrassexual” na mulher, com características masculinas, ao qual Jung denominou Animus. Não se trata de alma, mas do arquétipo da própria vida. Seria como admitir que a alma do homem é feminina e a da mulher, masculina.
É por demais interessante a análise feita por Jung quando diz que a mulher, com sua peculiar psicologia, é uma fonte de informação e inspiração para o homem, sobre coisas que ele sequer percebe. Ela não só inspira, como é capaz de indicar-lhe caminhos que, sem a sua ajuda, certamente ele não descobriria.