Quando fui convidada pelo Robson Santarém, meu amigo, mentor, parceiro de trabalho e de quem tive a honra de ter escrito o prefácio do meu livro, a escrever sobre a colaboração do Business Partner de RH na humanização dos ambientes corporativos, mesmo às vésperas de sair de planejadas férias há 5 anos, não tive outra opção a não ser, aceitar. Morrendo de medo, mas cá estou.
É premente, no mundo pós pandêmico, oportunamente chamado de mundo BANI, pelo Jamais Cascio, antropólogo norte-americano, em seu artigo de Facing the Age of Chaos (“Enfrentando a era do caos”, em tradução livre), de 2020, a tratativa da saúde mental e do despertar do propósito.
No mundo corporativo- como extrato da sociedade - temos tido um impacto significativo com as consequências do adoecimento mental: depressão, ansiedade, burnout, boreout, absenteísmo, afastamentos, sinistros, acidentes, incapacitação para o trabalho , a grande renúncia, a demissão silenciosa... entre tantos outros desafios críticos que chegam a ordem de bilhões de dólares de prejuízos às organizações, países, mercados e população em geral, deteriorando a qualidade de vida, as marcas empregadoras e as relações interpessoais.
Como as organizações podem incluir este tema no cerne de sua cultura? Não nos faltam ferramentas e estudos para nos darem norte, direção e embasamento científico sério e de qualidade atestada.
É premente criar o ambiente psicológico seguro, trazido nos estudos da psicóloga e uma das 50 thinkers em liderança da lista de Harvard, há mais de 10 anos consecutivos Dra. Amy Edmondson. Para isso, precisamos de líderes mais bem preparados. Preparados cuidando de si, valorizando sua própria saúde emocional e cultivando seu próprio propósito; bem como incluindo e valorizando este tema em sua equipe.