Quando o querido Luciano Lannes em uma atitude quase “desumana” me convidou para coordenar esse dossiê em um prazo exíguo de duas semanas, eu me assustei, mas não pude recusar. Primeiro porque convite de amigos como o Lannes a gente aceita e depois a gente pensa como fazer e segundo porque o tema é irrecusável.
Em toda a minha experiência de vida sempre procurei guiar minha conduta à luz dos valores humanos – certamente cometi erros e nem sempre consegui fazer prevalecer essa bandeira, porque não é um caminho fácil, muitas vezes parece que os contravalores são mais fortes que nossas forças e nossos ideais.
Sem ter uma visão considerada “romântica” por alguns, em minha atuação como gestor nas organizações por onde passei, procurei enfatizar através de atitudes e estabelecimentos de políticas que o Ser Humano deve estar sempre no centro; ao longo de dezoito anos fui voluntário na ABRH RJ como diretor, vice-presidente, coordenador temático de inúmeros congressos entre outras funções que exerci com grande satisfação e em todas as oportunidades defendi que nossa principal missão é fazer valer que não somos “recursos humanos” e sim seres humanos com muitos recursos. Sou membro-fundador da ICF International Coaching Federation no Rio de Janeiro, onde também pude atuar como diretor e minha abordagem como coach de lideranças é que todos podemos contribuir com a humanização das organizações.