Razão ou sensibilidade? Objetividade ou subjetividade? Justiça ou compaixão? O que faz mais sentido pra você? O que é mais importante? Entendemos que o mundo precisa das duas abordagens, mas qual nos deixa mais à vontade? Se você é coach, como identificar que perfil é mais próximo do seu coachee? A resposta para essas perguntas pode estar relacionada com o tipo psicológico, entender essa preferência pode facilitar as diversas escolhas, e é muito importante trabalharmos o autoconhecimento, ou para entender nossos coachees, pois essa compreensão pode ser muito relevante na condução e no resultado do coaching.
Na edição 8 (janeiro/14), escrevi uma visão geral sobre a teoria de tipos criada pelo psiquiatra suiço Carl Gustav Jung (1875-1961), que é composta por quatro pares de opostos:
- extroversão(E), quando o foco é no mundo externo e introversão(I), quando o foco é no mundo interior (este tema foi descrito na edição 10 – março/14);
- sensação(S), quando utilizamos os 5 sentidos ou a intuição(N), quando utilizamos o 6º sentido (este tema foi descrito na edição 11 – abril/14);
- pensamento(T) ou o sentimento(F) (serão descritas a seguir);
- julgamento(J) ou percepção(P) (serão detalhados na edição 13 - junho/14).
O tipo psicológico contém uma letra de cada par descrito acima (E/I, S/N,T/F, J/P), sendo que as duas letras centrais do tipo representam as funções psíquicas(S/N e T/F) e representarão as funções principal e auxiliar, e o determinante nessa decisão é a escala de “estilo de vida”(J/P), que detalharei na próxima edição. Embora o tipo psicológico tenha a representação de apenas duas funções, as demais funções também estão implícitas em cada tipo, e representam as funções terciária e inferior.