Inspiração ou realização? O que fascina mais? O que é mais relevante?
Sabemos que o mundo precisa dos dois, mas com qual deles nos sentimos mais à vontade?
Se você é coach, como identificar com qual delas o seu coachee mais se parece?
A resposta para essas perguntas pode estar relacionada com o tipo psicológico e entender essa preferência pode abrir caminhos importantes, seja para nosso autoconhecimento ou para entender nossos coachees, e esse entendimento pode ser determinante na condução e no resultado do Coaching.
Na edição 8 escrevi uma visão geral sobre a teoria de tipos, criada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), que é composta por quatro pares de opostos:
Foco de Energia – determinado pela extroversão (E), quando o foco é no mundo externo, e pela introversão (I), quando o foco é no mundo interior (este tema foi descrito na edição 10).
Funções Psíquicas de Percepção - determinam a forma como coletamos informações do mundo ao nosso redor, e pode ser através da sensação (S) ou da intuição (N), que serão descritas neste artigo.
Funções Psíquicas de Julgamento - referentes à forma como tomamos decisão, se através do pensamento (T) ou do sentimento (F) - serão detalhadas na edição 12.
Estilo de Vida – determina qual é a função dominante, e pode ser identificado pelo julgamento (J) ou pela percepção (P) - serão detalhados na edição 13.
O tipo psicológico contém as quatro funções psíquicas (S-N e F-T), entretanto, com pesos distintos de acordo com a frequência de atuação, identificadas como função principal, auxiliar, terciária e inferior.
A determinação do tipo psicológico é feita pela composição das duas funções mais desenvolvidas, ou seja, a principal e a auxiliar. Se a função principal é uma função de “percepção” (S ou N), a função auxiliar será de julgamento (T ou F) e vice-versa. A função principal carrega em si o foco de atitude, se extrovertido ou introvertido. As funções terciária e inferior são funções pouco desenvolvidas. A terciária é o oposto da função auxiliar e a inferior é oposta à função principal. Por exemplo, se a função principal é pensamento, a função inferior será sentimento.