Qual é a qualidade das suas perguntas e como você encontra as suas respostas? Essas questões iniciais parecem óbvias, mas precisam ser continuadamente realizadas. É uma reflexão poderosa para aprimorar e demonstrar o cuidado em manter a nossa curiosidade, fundamental em todo processo de desenvolvimento. Afinal, é mais fácil e confortável considerar a forma como entendemos e nos fizeram entender em algum momento da nossa vida.
É vital a atenção ao que construímos em nós mesmos antes de realizarmos qualquer pergunta ou considerarmos alguma resposta. Uma mente fechada, cheia de julgamentos, pode enjaular em um único ponto de vista. A grande oportunidade para sair dessa prisão é ter a coragem para rever o que precisa ser melhor compreendido, ressignificado ou até mesmo eliminado. Será difícil encontrar novas formas para elaborar novas questões quando não estamos dispostos para observar, de fato, o que acontece em nosso interior e exterior. Pode ser ainda pior, quando até o fazemos, mas estamos com pouca vontade para ampliar o nosso entendimento. Assim caímos no terrível erro de buscar confirmar e validar nossas próprias suposições, utilizando o conhecimento que já possuímos. Não serão mais as respostas fáceis de encontrar, consideradas por alguém como corretas, que transformarão o mundo. A imprescindível e evolutiva capacidade de duvidar, focando nos motivos de algo estar errado e não somente o pelo que aparenta estar certo contém o impulso para as novas descobertas.