Como posso solucionar um problema antigo que tem me afetado? Qual ideia nova pode ajudar a levantar o meu negócio? Devo aprovar esse projeto?
Todos nós ansiamos pelas melhores respostas, porém dificilmente nos preocupamos em fazer as perguntas corretas.
Me surpreendo todos os dias com o sol quando acordo
Me surpreendo por acordar!
Esses versos, que iniciam a canção “Alive”, de Mara Carlyle, ilustram o deslumbramento infantil com a vida, algo de que a maioria de nós apenas se recorda vagamente.
Se você pudesse conversar com um peixe inteligente e perguntar sobre o seu meio ambiente, certamente o último comentário que ouviria seria algo do tipo: Como é molhado aqui embaixo! As coisas que nos cercam se tornam triviais e acabam passando despercebidas, imersas nas águas do corriqueiro e familiar.
Mas nem sempre foi assim: ao observar uma criança de três anos brincando, por exemplo, você se deparará com um pequeno ser extremamente curioso, engraçado e questionador, que revira tudo, fica intrigado com o que não compreende e quer saber como cada coisa funciona. Ao crescer, infelizmente, esse explorador mirim geralmente dá lugar a um adulto entediado e blasé, que já domina alguns assuntos e técnicas, tem opiniões formadas sobre quase tudo e não se interessa mais em aprender coisa alguma.
O ser humano médio sofre de privação de sono, é estressado demais e não tem tempo para fazer o que deseja – e muitas vezes nem para se perguntar o que realmente quer. Nesse cenário de cegueira apressada, em que cada vez mais pessoas correm alucinadas só para permanecer no mesmo lugar, o ato de questionar está fora de moda.