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Edição #107 - Abril 2022

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O viés cultural do modelo de coaching

A prática de coaching se incorporou ao vocabulário das pessoas no mundo inteiro, a tal ponto que muitos esquecem que a palavra coaching e a prática interativa que a palavra descreve possuem um forte viés cultural americano, onde a prática se originou.

A prática de coaching é algo tão americano que o termo, inclusive, não possui tradução em vários outros idiomas... o comum é utilizar o termo na língua inglesa mesmo, sem tradução para o português, espanhol, francês, italiano, holandês ou alemão, por exemplo.

O uso de palavras estrangeiras no vernáculo é cada vez mais frequente num mundo globalizado (embora os franceses ainda insistam em traduzir certos termos do inglês internacional); o mais importante é entender quais são os valores anglo-saxônicos que estão embutidos no modelo de coaching e como adaptar a prática, quando necessário, dependendo dos valores culturais de coaches e clientes em diferentes situações.

No Brasil muitas pessoas não se dão conta do viés americano de muitas práticas de gestão (não só o coaching), em virtude de haver, por características da cultura brasileira, uma certa idealização das práticas americanas. Algo assim como: “se é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil.” Na verdade, entender as diferenças de valores culturais subjacentes encontradas em países diferentes ajuda a explicar muitos mal-entendidos e conflitos interpessoais, por vezes com consequência bastante sérias.

As pesquisas de Hofstede ajudam a entender como é possível medir as diferenças culturais; e a síntese feita por Wursten permite traduzir essas diferenças para aplicações em situações práticas da rotina diária.

A cultura americana é uma cultura do tipo Competição, assim como o Canadá, a Austrália e a Grã-Bretanha. A prática de coaching nasceu nesse ambiente cultural e daí se difundiu para o mundo inteiro. É importante entender como a cultura de Competição influenciou o desenvolvimento dessa prática e em que circunstâncias culturais precisamos estar conscientes de uma eventual discrepância de valores que seja relevante para a interação entre coaching e coachee. Neste texto nosso foco está na situação brasileira, mas vale lembrar que existem pelo menos seis tipos diferentes de cultura; a maneira de adaptar (ou não) a prática de coaching será diferente em cada país.

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