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Edição #107 - Abril 2022

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As diferenças culturais: entre belo sonho e pesadelo

França, Alemanha, Itália, Bulgária, Argentina, Holanda, Roménia, Brasil

Foram as palavras que encerraram a reunião de criação da capa desta edição da revista. São os países de onde os autores do dossiê estavam a falar.

A nossa reunião acaba e fico num estado de graça. O nosso grupo é o símbolo, a ilustração perfeita das diferenças culturais. Um exemplo de como pessoas muito diferentes podem trabalhar juntas, podem juntar o conhecimento, os sentidos, a sensibilidade, a inspiração para alcançar algo, num esforço comum. E o resultado... capa bonita, não é?!

Caro leitor, ao ler o nosso dossiê vai descobrir pessoas maravilhosas. Vai encontrar pessoas de várias origens, pontos de vista diferentes, histórias de vida, sotaques e maneiras diferentes de escrever em português. Alguns nasceram ouvindo português, outros aprenderam ao longo da vida. E, caro leitor, vai perceber como, de várias maneiras, todos foram tocados pelas diferenças culturais. Convido-lhe para contemplar, sentir, saborear cada palavra, cada história, cada perspectiva, cada janela aberta para um mundo diferente, o mundo de cada EU. Leia, sinta, reflita e divirta-se! E, depois, conte-me como foi!

Mas eu, Ermil, como é que eu sinto as diferenças culturais? Qual é a minha relação com elas?

Quase toda a minha vida adulta tenho sido exposto a diferenças culturais. A primeira lembrança no assunto vem da universidade, onde conheci pessoas oriundas do país inteiro, trazendo costumes, atitudes e palavras diferentes. Aí, num dia qualquer, aconteceu algo que nunca esquecerei. Estava a despedir-me de uma colega e disse “La revedere!” (esqueci-me de falar sobre mim, certo? Sou romeno, moro na Roménia e acabei de vos ensinar uma expressão de despedida em romeno, que nem sei bem como traduzir para português para manter o sentido... “Adeus”?... pode ser!). Num instante, o sorriso dela desapareceu. “Estás zangado comigo?”. “Zangado contigo??? Como assim?” disse eu, quase perdido, sem perceber nada do que tinha acontecido... E logo recebi a explicação: “É que... “La revedere!” é tão formal... e tão frio... lá, na minha terra, nunca dizemos isso aos amigos.”

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