Socorro! Minha equipe remota está desalinhada e a cultura da minha empresa à deriva.
Não entre em pânico. Até o início da pandemia era impensável que gatos e bebês fizessem parte do ambiente de trabalho. Mas eis que de repente, estamos nas salas e cozinhas da casa dos nossos colegas. Ficou impossível separar mentalmente estes dois universos - pessoal e profissional.
Um cenário que traz graus de desconforto distintos para líderes e liderados. Embora as distrações domésticas e sua carga de ansiedade e eventual perda de foco possam minar a força de trabalho, pesquisas apontam ganhos na produtividade e a preferência pela flexibilidade de agenda do home-office. Torna-se imperativo, portanto, que líderes estejam dispostos a mudar o seu estilo de gestão.
Isso inclui entender, aceitar e suportar o time que, mais do que nunca, precisa ser acolhido. A cultura, por outro lado, tende a se dissipar. Principalmente no onboarding de novos colaboradores, pulando para dentro do barco sem contato físico com a empresa.
A solução? Trabalho não é um “lugar”- é o “que as pessoas fazem”. Líderes vão precisar criar um ambiente remoto baseado na confiança. Fornecer clareza e pertencimento – e aí o pessoal vai performar. Pois como a gente costuma ouvir, se não tem confiança não tem time.
Começou a nova era do trabalho - e esqueceram de te avisar. O fim dos limites entre vida pessoal e profissional abriu caminho para a maior evolução no ambiente de trabalho dos últimos 100 anos. Se a revolução industrial tirou a gente de casa, a digital - com um empurrão da pandemia - está nos levando de volta.