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Edição #105 - Fevereiro 2022

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Viver é melhor que sonhar!

“... qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa” 1


Quando o Luciano Lannes me convidou a escrever um artigo para a edição chamada “Feliz Ano Novo!” respondi, sem pensar, “sim!”. Sem pensar, mas também sem ideia nenhuma sobre o que ia escrever. Só sabia que o artigo deveria trazer uma reflexão positiva, no primeiro mês de um ano 2022 desafiador. Confessei-lhe a minha falta de ideias e a resposta foi: “Seu coração dirá. É dele que este texto sairá.” E assim é que ficou!

Agora, cá estou, sentado à minha secretária, pensando no novo ano, no que ele vai trazer e esperando que o meu coração me diga algo. Abro os meus sentidos, tento ouvi-lo. Percebo, aos poucos, que estou a ser invadido por um som baixinho, por uma música leve que está a ganhar força com cada verso, com cada palavra, cada vez mais alto... “Viver é melhor que sonhar...”[9] Ouço, dentro de mim a voz incrível de Elis Regina e sinto, como se fosse ao vivo, a sua presença total no palco. Pois é: viver é melhor que sonhar!

Que apelo poderia ser mais apropriado do que esse, no início de um ano novo? Vamos viver! Sim, “Para abraçar meu irmão / E beijar minha menina na rua / É que se fez o meu lábio / O meu braço e a minha voz” (1). E, digo eu, para viver se fez o ser humano! Vamos viver!

Tomo a decisão e chamo a música para me ajudar. Ela é que está sempre ao nosso lado, muitas vezes sem sequer percebermos. Nos versos vamos encontrar as nossas reflexões. Até porque “Na natureza, por exemplo, a beleza é utilitária, isto é, não existe no universo fulgor sem serventia. Se os cientistas fossem à procura da beleza ao invés da funcionalidade chegariam mais depressa à funcionalidade.” ([10]) Vamos em busca da beleza!

O ano 2021 acaba. Mais um ano. Sempre, nestes momentos, pensamos no passar do tempo. Num tom baixinho, a música acompanha o meu pensamento: “Eu sei / Que a vida tem pressa / Que tudo aconteça / Sem que a gente peça / Eu sei... / Eu sei / Que o tempo não para / O tempo é coisa rara / E a gente só repara / Quando ele já passou” ([11]). Reparamos, sim. E agora, José? Tristeza? Beco sem saída? Tarde demais? Pelo contrário, vamos viver!

Porque nunca é tarde demais passarmos a ser, de novo, crianças. E “Você verá / Que a emoção começa agora / Agora é brincar de viver / E não esquecer / Ninguém é o centro do universo / Assim é maior o prazer / Você verá que é mesmo assim / Que a história não tem fim / Continua sempre que você / Responde sim à sua imaginação / A arte de sorrir / Cada vez que o mundo diz não / E eu desejo amar todos / Que eu cruzar pelo meu caminho / Como sou feliz, eu quero ver feliz / Quem andar comigo, vem” ([12]).

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