Você já deve ter se deparado com alguma reviravolta pessoal ou profissional, onde precisou se reinventar rapidamente para conseguir dar conta de algum desafio. Isso faz parte da vida de todo ser vivo, não somente nós humanos, mas de toda a natureza. O mundo está em constante transformação e quem não se adapta corre o risco de ficar extinto. Por mais extremista que possa parecer esta constatação, essa tem sido a realidade dos seres vivos há séculos. Descobri que até as árvores conversam e se coordenam para enfrentar os desafios juntas, formando redes de comunicação subterrâneas que as auxiliam na busca de nutrientes e compartilhamento de informações vitais, como uma possível seca, chegada de parasitas etc. Inspirando-me nelas, protagonistas desta comunicação colaborativa que busca a construção do bem coletivo, lanço meu olhar para a necessidade de construirmos organizações e equipes protagonistas, que sejam capazes de fazer e entregar grandes promessas, para si, para o nós e para o mundo.
Como a liderança generativa ajuda o RH e as empresas no atual contexto?
Vivemos hoje em um mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo). As empresas lidam com metas cada dia mais ousadas, concorrência acirrada, prazos mais curtos, e precisam mudar rápido para acompanhar os contextos globais. A área de Recursos Humanos protagoniza um papel importante junto as organizações e líderes, salvaguardando as pessoas, o propósito e auxiliando na construção de resultados duradouros. Porém, para que tudo isso floresça é necessário um ambiente favorável, onde haja respeito, colaboração e muita conversa de alinhamento.
O RH e os líderes precisam estar atentos às práticas diárias dos indivíduos e equipes, pois a soma destas práticas constrói a cultura e, como bem disse Peter Drucker “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Dentro da Liderança Generativa há diversas práticas que auxiliam na construção de novas possibilidades, onde o que importa cuidar está sempre no radar.