Quando fui convidado pelo Lannes para escrever este artigo “Fábrica de Coaches”, imediatamente lembrei que, nas décadas de 80 e 90, o mercado de consultoria foi bombardeado por modismos e aventureiros. Quando um profissional se via desempregado, automaticamente “virava consultor” e o mercado profissional de consultoria sofria com essas atitudes oportunistas.
Ainda hoje, o mercado de consultoria sofre com isso e, em parte, contribui para alguns distúrbios no mercado de Coaching, pois muitos “consultores” migraram para o mercado dos coaches. Cuidado consultores, trabalhar para o cliente ou trabalhar pelo cliente é totalmente diferente de trabalhar com o cliente ou apoiar o cliente em suas escolhas sobre o que trabalhar!
O mercado de Coaching no Brasil está em maturação e, assim como no mercado de consultoria, muitos vão passar, alguns contribuirão. Neste caso, contribuir significa agir de forma construtiva, com consciência profissional, formação sólida, ética e valores inabaláveis.
No período de maturação do mercado consultivo surgiram inúmeros cursos e treinamentos para formar consultores, era uma grande oportunidade para esses “centros de formação”, que traziam parcerias internacionais e certificações ou “chancelas”. Hoje observamos o mesmo fenômeno no mercado de Coaching. Podemos e devemos aprender com isso:
Carlos Alecrim
