Observo uma tendência de coaches em início de carreira buscarem parcerias profissionais baseando-se em vários pressupostos: juntos somos mais fortes, é melhor operar em redes, colaborar etc. Ou, talvez, optam por andar em parcerias como um antídoto contra a insegurança inicial que todo profissional precisa vencer.
Mas, contradizendo os pressupostos de quando embarcaram na parceria, muitos desembocam em um rio de águas turvas que pouco flui e enfrentam barreiras incessantes.
Nesse momento, parece inevitável uma conversa "difícil". E isso parece ser procrastinado mantendo um “sim” mais ou menos para a parceria, que já não prospera como se espera. A atitude de buscar parcerias e ter que desfazer ou revisar os acordos parece ser um tema mais comum do que eu imaginava. Como coaches, nos treinamos bem para esclarecer com nossos clientes o limite da parceria que se constrói entre coach e coachee, mas parece que damos menor atenção para fazer com a mesma cautela os limites desse acordo com colegas de profissão.