A atividade de coach não é recente. Teve seus primórdios no século XIX na Europa e desde então passou por diferentes momentos de amadurecimento e popularização em todo o mundo.
O avanço da economia e o mundo globalizado, volátil e incerto oferecem a constante oportunidade de aprimoramento, seja por parte dos mercados ou por parte dos profissionais.
De acordo com a pesquisa "Projetando 2030: uma visão dividida do futuro" encomendada pela Dell Technologies ao Institute For The Future, 85% dos trabalhos que existirão em 2030 serão novos. Isso não significa que as profissões como conhecemos serão extintas, mas elas certamente serão transformadas e terão, na parceria homem-máquina, o principal vetor de mudança.
As novas atividades se propagam ao redor do globo e vão, aos poucos, consolidando práticas e valores. Da imensa maioria das novas atividades, espera-se maior eficiência e uma possibilidade de, mais do que nunca, ajudar os humanos a transcender suas limitações, com a tecnologia funcionando como uma extensão das pessoas, ajudando a direcionar e gerenciar melhor atividades cotidianas.
Esta pesquisa, datada de janeiro de 2019 aborda as novas profissões para 2030. Se considerássemos esta mesma pesquisa há 20 anos atrás, a atividade de coaching seria uma destas profissões do futuro.
Ao longo dos últimos anos, a rápida expansão e a diversidade de profissionais que exercem a atividade no Brasil, despertaram, na sociedade, a dúvida sobre a eficiência e a eficácia do trabalho, a descrença sobre os benefícios, o questionamento sobre a qualificação dos profissionais e a desconfiança quanto às promessas milagrosas prometidas em propagandas de comunicação.