O risco de desestabilização digital, política e comercial está sempre presente em todos os profissionais das organizações, ocupem ou não responsabilidades de liderança. Esse cenário vem afetando os gestores em todo o mundo e em particular no Brasil onde os desafios são ainda mais intensos. Após décadas enfrentando muito mais turbulência que outras regiões do mundo, os profissionais começam a se questionar sobre a melhor forma de se adaptar a um mundo cada vez mais volátil, complexo, incerto e ambíguo.
Por isso, para sobreviverem e prosperarem, muitas organizações estão se esforçando para se tornarem mais ágeis. Elas reconhecem que precisam se encontrar continuamente competitivas. Isto exige um conjunto gerencial efetivo que possibilita manter um foco em seus clientes e em suas perspectivas de valor. A partir de suas identidades e estratégias definidas, as organizações devem possuir um conjunto de ações que possam permitir que seus processos apresentem evolução, a fim de garantir a manutenção da entrega de valor aos seus clientes. Esses processos, quando bem conduzidos, atendem a um conjunto mínimo de atributos e geram um grau de satisfação diferenciado, o que permite manter os clientes fidelizados. No entanto, para que isso aconteça, tais processos precisam ser não apenas controlados com critérios, rigor e aprendizagem, como também conduzidos por um time de pessoas bem desenvolvidas, uma liderança participativa e com propósito alinhado ao da organização.
Enquanto as organizações tradicionais eram hierárquicas, lineares e funcionavam de forma mecânica, hoje as organizações estão cada vez mais ágeis e orgânicas. A chave para se adaptar a um futuro imprevisível é aprender a equilibrar a estabilidade com o dinamismo e é isto que estas organizações vêm fazendo. Consequentemente, as frequentes mudanças dentro das organizações, têm exigido que os líderes atuais desenvolvam competências cognitivas e comportamentais muito diferentes do que se exigia no passado. Uma prova disso é o peso que aspectos pessoais e sociais têm ganhado nos desafios cotidianos de cada indivíduo. Por isso mesmo, a competência e a habilidade em trabalhar em grupos, por exemplo, tornaram-se imprescindíveis.