De todos os desafios presentes no trabalho de Coaching Executivo, provavelmente demanda mais frequente seja a evolução dos coachees no papel de líderes, especificamente o alcance de um nível mais avançado na escala da liderança, ou a tão sonhada “Liderança Inspiradora”. Em minhas trocas com diversos coaches do mercado nacional, sempre pergunto quais são as demandas e temas abordados no processo e a maioria indica que os executivos necessitam desenvolver competências comportamentais, tais como delegar, ter mais inteligência emocional, formar novos líderes e lidar com os diversos perfis profissionais. Ou seja, seguir se desenvolvendo para liderar de forma mais eficaz.
No contexto organizacional atual ainda vivemos sob os reflexos recentes de um passado em que a atuação como “chefe” era o caminho mais seguro e inquestionável, e muitos dos gestores atuais foram formados nesse modelo de gestão. Assim, parece que ainda reproduzem o formato de comando e controle, especialmente nas empresas nacionais de pequeno e médio porte com cultura ou gestão familiar. Em alguns desses casos, a necessidade do líder é apontada como algo até mais simples, como desenvolver a “paciência” e conseguir controlar sua reação frente a falhas, erros e dificuldades da equipe em alcançar resultado.