Quem já não ouviu falar ou leu algum artigo recentemente sobre o que é ser líder, qual o seu papel, o que ele faz e que os outros não fazem e qual sua importância? Kenneth Blanchard, autor de diversos livros sobre lideran­ça e motivação disse em uma de suas palestras - "- não existem líderes na­turais".

Isso porque os chamados “líderes na­turais” são apenas pessoas autoritá­rias e com sede de poder que não se encaixam mais no perfil exigido atual­mente pelas corporações, como a ne­cessidade de adaptações e inovações para comandar uma organização e/ou equipes e setores inteiros.

Nesse contexto, questões como a bus­ca pelas melhores técnicas, a forma adequada para colocá-las em prática, sua importância para a organização e para os colaboradores, estão diaria­mente na pauta do dia das empresas. E é nesse cenário que surge a figura do Gestor Coach, como um elemento transformador nas relações do am­biente organizacional.

Primeiro, para ficar claro o papel do Gestor Coach é preciso saber o que o termo Coaching significa no mundo executivo. Na administração, Coaching pode ser definido como um processo que objetivava fazer acontecer através dos outros, aumentando a motivação e o engajamento da equipe por adotar uma forma estimulante para lidar e se comunicar com a equipe e que resulta em um modelo de gestão mais partici­pativo e integrador.

Qualquer bom gestor utiliza o feedba­ck contínuo para melhorar o desempe­nho dos colaboradores, no entanto só com o feedback o gestor não consegue a mudança necessária na velocidade exigida hoje pela concorrência. Então o processo de Coaching é a fer­ramenta que facilita a conver­sa de desenvolvimento, o que o gestor precisa fazer depois do feedback dado. Para se ter ideia da importância disso, uma pesquisa da Conference Board, de Nova Iorque, com empresas americanas e europeias identi­ficou que em 60% das compa­nhias o feedback insuficiente é a principal causa do mal desem­penho dos funcionários.