Caros leitores,
nos caminhos que percorremos nesta vida, muitas supostas coincidências acontecem. Digo supostas, pois precisamos levar em conta a tal da sincronicidade do universo. Há os acreditam nela e os que não, mas o fato é que após muitos anos afastado de um universo que me é muito querido, o da Cooperação, no final de 2018 participei do FICO, Festival Internacional da Cooperação, onde pude rever amigos e mentores muito significativos em minha jornada como pessoa e como profissional. Também foi uma oportunidade para conhecer pessoas novas e, dentre estas, conheci Steffen, um alemão residente no Brasil, casado com Ana, e que residem em Curitiba. Steffen e Ana trabalham com uma metodologia que me encantou: o Thinking Environment. Embora vários de seus elementos também permeiem meu trabalho, a metodologia possui uma lógica peculiar, que lhe dá uma incrível sustentação.
O Thinking Environment é uma metodologia desenvolvida por Nancy Kline, cuja finalidade é oportunizar ao ser humano experimentar uma conexão muito profunda com o outro, em uma esfera e intensidade nunca antes experimentados. São vários os elementos que a compõem e existe uma lógica para que assim seja. Não vou utilizar este espaço para citá-los, embora o deseje, pois a riqueza dos artigos irá dirimir suas dúvidas e convidar você a vibrar uma oitava acima.
Aliás, ao longo das edições da Revista Coaching Brasil, tem sido comum este convite, de romper modelos estabelecidos, de experimentar formas inusitadas de olhar o mundo, escutar as pessoas, interagir, e agora, com o Thinking Environment, um convite para observar como estão nossos pensamentos, sua qualidade, sua vibração, sua profundidade, e explorarmos as fronteiras que alcançamos hoje, e sentirmos que, ao contrário do que pensávamos, podemos ainda ir muito além, antes de precisarmos do outro para avançar.
A construção de um ambiente saudável para que o pensar aconteça é fundamental para a qualidade do que vamos gerar.
Este é nosso convite, para que você se encante com mais esta metodologia, que penso ser antes de mais nada uma filosofia, um novo modo de ser, para cultivar um pensar mais saudável, responsável, orgânico, integrado e ético.
Damos também as boas vindas a nosso novo colunista, o querido amigo Gustavo Boog, que inaugura sua coluna, “Mais velhos, mais sábios”.
Tenha uma excelente leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 14/02/2019