Em tempos em que o avanço tecnológico leva para a sala de aula mais informações que o próprio professor, torna-se cada vez mais desafiador a arte de “ensinar” teorias dentro do modelo tradicional de educar.
Ao observar as tendências do mercado de trabalho, um estudo desenvolvido pelo Instituto para o Futuro da Universidade de Phoenix1, apontou dez habilidades que serão necessárias para um profissional do futuro: produção de sentido, inteligência social, pensamento original e adaptativo, competência intercultural, pensamento computacional, alfabetização em nova mídia, transdisciplinaridade, atitude planejada, gerenciamento de capacidade cognitiva e colaboração virtual. Várias apontam para habilidades ligadas ao comportamento humano, capacidade de trabalhar em equipe, criatividade e responsabilidade coletiva.
A questão é, será que o ensino superior está desenvolvendo habilidades que vão além das teorias tradicionais? Existem várias metodologias que visam abordar uma nova forma de ensinar e aprender. Mas será que o professor, facilitador da aprendizagem, com formação no modelo tradicional está disposto a mudar sua cultura, romper crenças e querer fazer a diferença em sua vida para impactar outras vidas?
Há um momento na vida que surge uma inquietação sobre nossa existência e várias questões vêm à tona. Qual o sentido de estar aqui? Qual deve ser a minha contribuição neste planeta? Entre tantas questões, nos deparamos com as escolhas que realizamos ao longo da nossa trajetória. E a cada instante torna-se imprescindível analisar como estamos atuando em todas as esferas de nossa vida2.