Nos momentos de crise, como a que temos vivido, as empresas têm sido demandadas para fazerem mais com menos. Principalmente menos gente, cujo custo é um dos mais impactantes nos resultados financeiros das organizações.
O que orbita no universo “pessoas” em uma organização não é somente o valor da folha de pagamento e seus encargos. O custo da gestão e do desenvolvimento das pessoas em sua dimensão mais ampla tem uma complexidade tamanha que não se pode restringir aos custos de folha de pagamento e encargos.
Para cumprir as exigências de eficácia e eficiência das corporações, é necessário que as pessoas estejam capacitadas não apenas tecnicamente, com o que se chama no campo organizacional - que tem sua linguagem própria - de hard skills. É desejável, e de muito valor, que as pessoas tenham habilidades comportamentais e relacionais, que são chamadas de soft skills.
As hard skills fazem com que um engenheiro, por exemplo, faça um bom projeto, um cálculo preciso; que um contador faça lançamentos que atendam aos diversos regulamentos e planilhas compreensíveis para quem faz uso delas. Essas competências têm sido, aos poucos e em grande parte, substituídas por máquinas e pela inteligência artificial.