As pessoas criam seus mundos a partir de seus referenciais. Estas palavras no já distante ano de 2013 certamente tinham um significado muito diferente do que hoje têm para mim. Naquela época, depois de mais de 18 anos de formado em engenharia e em administração, tendo exercido atividades de profundo pragmatismo como a vice-presidência de uma instituição financeira, além de muitos anos de atendimento a empresas através de consultoria, percebi a necessidade de um aprofundamento em uma área na qual eu diariamente acabava tendo um intenso contato.
Inicialmente, através de projetos em que estava envolvido, cada vez mais, estava se tornando frequente o acompanhamento que eu ampliava do desenvolvimento de pessoas e de sua busca por transformar-se em um profissional melhor dentro das organizações onde estavam inseridos.
Percebi que a forma de poder contribuir de um modo mais assertivo com essas pessoas era buscando uma capacitação no universo do coaching, afinal, não basta termos a vontade de auxiliar o desenvolvimento das pessoas, é necessário buscar as ferramentas e as metodologias que possamos compreender como as mais adequadas para isso.
Buscando diversas opções, conversando com muito colegas de consultoria, tomei conhecimento da existência do Instituto Holos, em Santa Catarina, e de uma metodologia de mentoria e de coaching diferenciada, própria e reconhecida. Mais do que aplicação de ferramentas, ela se propõe a estabelecer um repensar mais profundo nas atitudes, nas práticas e no comportamento daqueles que passam a utilizar-se de seus conhecimentos. Percebi que aquela proposta de aprofundamento das discussões ligadas ao ser humano e ao coaching faziam sentido para mim. A minha cosmovisão naquele momento, apesar de muito vinculada a um pensamento mais prático, tinha aderência ao que estava sendo proposto.