Muitos clientes chegam até mim questionando-se qual o sentido da vida. Perguntam qual a razão de trabalhar tanto e desfrutar apenas de poucos momentos de lazer com a família. É frequente atender pessoas que em determinado momento da vida, definiram sua profissão em um concurso público para ter estabilidade e agora sentem que seu caminho está bloqueado e sem perspectivas de desenvolvimento. Percebo também quanta gente depende da felicidade condicionada, em que só será feliz quando for reconhecida, quando tiver um aumento, se tiver dois empregos, quando comprar uma casa e tiver uma boa reserva guardada.
Bem, estas são apenas algumas das temáticas que fazem parte do cotidiano de atendimentos de um mentor/coach. Entendo que desde crianças, fomos acostumados a dar prioridade nas nossas escolhas visando o sucesso material e reconhecimento. Trazemos, muitas vezes, junto com nossos valores, a formatação de crenças em que devemos unir profissão com vocação, para sermos bem pagos pelo que fazemos e quando sentimos dificuldades em atingir este objetivo, sofremos profundamente, tentando correr atrás de nossas metas particulares. Claro que não há nada de errado em buscar êxito financeiro, porém para melhor explicar como oriento meus clientes a perceberem qual o caminho mais seguro para reencontrar a coerência com a vida e as leis que à ela regem, não permitindo que a profissão tire a capacidade de centramento, vou antes relatar a enorme facilidade que encontrei em aplicar o sistema ISOR®, somado com minhas principais áreas de conhecimento, que são o design e a comunicação.
Muitas das ferramentas usadas nesta metodologia vêm ao encontro com a maneira que um designer pensa para resolver problemas. Primeiro usamos a captação de realidade, onde são trazidos os objetivos, depois colhemos as informações necessárias para chegar em um diagnóstico. A partir destes dados, fazemos um brainstorm, olhamos para as ideias em um plano futuro e com isso conseguimos planejar e implementar um novo projeto.