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Edição #49 - Junho 2017

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Coaching para a sustentabilidade do sujeito

“Deve-se estar em um lugar, a fim de ter base sólida para mover-se e, é impossível ou difícil mover-se, sem estar em base sólida.” 
Beisser, 1970   

Cada vez mais nos perguntamos “Como será o amanhã?”. E como nos soa uma letra de música: “Responda, quem puder”. Projetamos no nosso futuro próximo ou distante, a solução dos nossos anseios, dificuldades presentes ou realizações dos nossos sonhos.

Ao assumirmos o papel de observador dessa realidade, ficamos na expectativa de algo que ainda não chegou e que não sabemos se acontecerá. “Quando acontecer tal coisa...serei pleno e feliz”. Vivemos cercados de promessas de como ser feliz e como obter sucesso. Queremos sempre chegar em algum lugar referido como “ideal” para estar.

Olhamos para modelos e caminhos em busca de um sonho projetado e exploramos mais o universo externo do que o universo interno.  Ao mesmo tempo, identificamos um movimento global pela busca de uma maior consciência, através da meditação; mindfullness, que está aparecendo em muitos segmentos, seja individual ou empresarial.  Olhar para si, para dentro e conectar-se com o “ser”. Um momento de questionamento de paradigmas parece estar eclodindo!

Ouvimos falar também em sustentabilidade, no sentido de crescimento econômico, preservação do meio ambiente e desenvolvimento social para o presente, garantindo gerações futuras.  E por que não pensarmos neste conceito de sustentabilidade como resultado de um processo de coaching?  Este desafio nos remete a pensar a trajetória do sujeito, partindo da sua situação atual para um estágio desejado, atrelado ao seu crescimento, garantindo a continuidade do seu desenvolvimento, após este período. 

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