Caro leitor,
a utilização do Coaching Interno dentro das organizações tem tido significativa ampliação, embora não existam ainda estatísticas fidedignas. Se algumas empresas a têm buscado pela simples vantagem da redução de custo, por utilizar um colaborador interno, outras já possuem a consciência sobre quando um coach interno pode dar conta de qual recado.
Da mesma forma como existem diferenças na utilização de um consultor interno ou externo para ministrar um treinamento, com o Coaching esta diferença também precisa ser compreendida. No treinamento, um consultor interno com excelente didática, relacionamento e empatia, pode trazer excelentes resultados em processos de treinamentos, especialmente técnicos. Quanto a treinamentos comportamentais, este precisará desfrutar de uma imagem impoluta e desfrutar de altíssimo nível de respeito pessoal e profissional dentro da empresa. No Coaching, precisamos destas mesmas características presentes no coach interno, e mais um pouco, pois este realizará contratos de confidencialidade com cada coachee.
É amplamente recomendado que o Coaching interno seja utilizado até o nível de média gerência, e que acima deste nível utilize-se apenas coaches externos.
O profissional da organização a realizar o papel de coach interno, além de ter passado por uma formação adequada na área, precisa pactuar com a área de Recursos Humanos ou correlata, os acordos de confidencialidade, extensão de poder e código de ética em relação a cada processo. Precisa estar claro que a organização não terá acesso a informações privilegiadas obtidas pelo coach durante o processo, e que este não repassará qualquer dado obtido em conversas com seus coachees. Confiança é a base de qualquer processo de Coaching, seja interno ou externo.
Convidamos Yara Leal para coordenar o dossiê sobre Coaching Interno e ela o fez com maestria. Selecionou a dedo cada uma das seis autoras. Estes textos serão preciosos especialmente para organizações que estão investindo no Coaching como elemento potencializador de crescimento e desempenho.
Tenha uma excelente leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 04/10/2017