O meu começo no mundo do Coaching foi se­melhante a outros começos ou recomeços em minha vida: surgiu com uma inquietação a partir do momento em que constatei que, como ser­vidora pública federal, estava a pouco da apo­sentadoria. E o questionamento inevitável veio à tona: “e agora, o que farei daqui para frente”? Sempre gostei de trabalhar com mudança, ino­vação, estimular pessoas a conquistarem seus espaços! E atraída a conhecer o mundo do Coa­ching por meio de leituras e conversas com al­guns colegas, logo me identifiquei com as for­mas de atuação, as áreas que poderia explorar, os recursos que possuía, a partir de minha vi­vência profissional. E assim me inscrevi em um Curso de Coaching Integrado, em janeiro/2013, e percebi afinidade com o meu propósito de vida e de carreira.    
Comecei a fazer atendimentos, inicialmente, pro bono e depois pagos. O retorno dos meus coachees, embora ainda fossem poucos, me encorajava a seguir em frente nesse caminho. Essa descoberta trouxe muita alegria ao meu coração e um entusiasmo que reverbera em todo meu ser. Buscando um direcionamento para um nicho de mercado mais específico, me inscrevi no Curso de Coaching de Carreira. Além de minha inquietude pessoal, havia coa­chees que estavam vivendo a angústia de não saber como fazer escolhas na área profissional e queriam minha ajuda. E eu me sentia muito insegura para dar-lhes suporte nesse sentido. Ao conhecer o Coaching de Carreira não tive dúvida de que queria atuar nesse segmento. Mas ainda assim me parecia um universo muito amplo; precisava fazer um afunilamento para um dos recortes de atuação que ele permitia. Foi então que decidi focar no segmento da fase de transição para a aposentadoria. Queria mui­to passar para as pessoas a convicção de que era possível ter vida ativa pós laboral, definir metas, empoderar-se, implementar mudanças necessárias à própria vida.