“Não importa que eu tenha uma opinião diferente do outro; mas sim, que o outro venha a encontrar o 'seu certo', a partir de si próprio, se eu contribuir um pouco para tal”.
Rudolf Steiner
Diante das várias publicidades sobre novas e antigas ferramentas de coaching que passam pelos meus olhos via redes sociais ou emails, sinto-me extremamente incomodada.
Acredito, por princípio de trabalho e metodológico, que as principais ferramentas de coaching são os indivíduos envolvidos – performer e coach, pois é nesta relação que tudo acontece. Uma relação e um processo que vêm se banalizando ao longo do tempo devido ao grande número de profissionais que se colocam como coaches e, com pouco preparo, entram neste mercado a cada dia. Para estes coaches, a ferramenta funciona como uma “tábua de salvação”. Dá um caminho para o processo, segurança para o coach e atividades para o performer, mas também, podem “engessar”, padronizar, ser o mesmo “remédio” para qualquer “doença”.
Então, a ferramenta de coaching deve estar a serviço de quem?
Entendendo Ferramenta como um conjunto de técnicas e instrumentos, materiais ou não, usados e escolhidos pelo coach ao longo de um processo de coaching e, na minha experiência, quanto mais a ferramenta usada focar o performer, suas questões e seu processo de desenvolvimento, mais eficaz será seu resultado.