Fiquei muito feliz quando recebi o convite do Luciano, ainda mais para uma seção com o nome “Para refletir”! É uma grande satisfação compar­tilhar algumas de minhas impres­sões que, espero, provoquem ou­tras mais em vocês também.

Coaching é um processo tão rico, tão efetivo, não é mesmo? Seja qual for o estado desejado que se queira, ele é aplicável. Não há restrições.

Quantas ferramentas conhecemos a fim de apoiar nosso coachee a cada sessão? Várias.

Mas eu me pergunto se nós, coa­ches, estamos levando nossa exper­tise para além das fronteiras das sessões? Eu explico.

São tantos projetos possíveis e até comuns aos nossos atendimentos, como o Projeto carreira, o Projeto aumento do lucro da empresa, o Projeto trabalhar em outra cidade ou país, o Projeto captar mais clien­tes, o Projeto ganhar meu primeiro milhão, e por aí vai. E o Projeto eu mesmo? O Projeto relacionamentos da mi­nha vida? Quanta disposição e energia pode­mos ter para investir no que se re­laciona ao trabalho, à carreira? O que queremos em termos de re­lacionamentos? Não seriam os nossos relaciona­mentos a base de nossa vida, uma vez que vivemos em sociedade? De uma forma geral tenho me per­guntado qual seria o motivo de es­tarmos investindo tão pouco nas relações pessoais.

Claro que relacionamentos não de­pendem só de nossas ações e escolhas, tem a parte do outro também. Só que existe a parte que depende de nós, e essa podemos não deixar ao acaso e planejar aonde queremos chegar.