Antes de ir direto ao ponto e contribuir com você, leitor da Revista Coaching Brasil, eu gostaria de agradecer publicamente o convite para escrever uma série de seis artigos, onde eu vou discorrer sobre as tendências desse nicho, as teorias que embasam o tema e sobre as ferramentas de aplicação em coaching de carreira.
Nesse primeiro artigo, quero te convidar para uma reflexão sobre as oportunidades e as premissas quando o assunto é carreira, onde você pode atuar e quais são as diferentes metodologias existentes para contribuir nesse processo de ajuda. Minha ideia é que você, ao longo desses artigos, desenvolva uma visão geral sobre o tema, ganhe sustentação teórica e técnica para atuar frente aos desafios de contribuir com carreiras de sucesso.
Hoje vivemos em um país e em um mundo onde o índice de insatisfação com o trabalho chega a números assustadores. Parece que um desânimo geral tomou conta. São pesquisas atrás de pesquisas, desvendando o que já é possível ver e sentir a “olho nu”- o descontentamento geral em relação à profissão e à carreira.
Uma pesquisa recente realizada pelo ISMA (International Stress Management Association), que é um orgão sem fins lucrativos e que estuda o stress no ambiente de trabalho, revelou que 80% da população brasileira, ativa no trabalho, está infeliz. Muitos querem mudar de emprego para melhorar a qualidade de vida, outros querem crescer na própria empresa e não sabem como fazer isso. Muitos querem ter o próprio negócio e não conseguem ver qual é o caminho certo, sem contar que uma grande parte dos profissionais já está se aposentando e não tem a menor ideia do que fazer depois disso.
Uma outra pesquisa da Revista Exame revela números ainda mais alarmantes, a pesquisa considera outros critérios mais abrangentes e mostra que o número de insatisfeitos no trabalho chega a 87%, isso só no Brasil.
Agora, olha só isso, uma estatística mundial que é a mais assustadora de todas, cerca de 90% dos trabalhadores no mundo estão infelizes, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup.