O ato de investir pressupõe um retorno. Não há o que discutir. Não se sabe de alguém que tenha investido em alguma coisa na expectativa de perder, pelo menos alguém em plena saúde das suas emoções e razões para escolha.
Quando se firma um contrato de Coaching, a perspectiva de resultados é o viés que o instala e legitima no mais denso das necessidades pessoais de mudar, renovar, expandir e crescer muito. E esses resultados precisam ser cuidadosamente monitorados, medidos e, em dado momento, definidos no contexto da tradicional relação de custo/benefício, à qual eu costumo acrescentar o que chamo de relação sonho sonhado/esforço feito/sonho realizado. É uma relação que nos acompanha a vida inteira, embora possa estar difusa em nossos pensamentos e sentimentos, mas que, despertada, aguçada e trazida à superfície dos fatos concretos da existência, exerce uma poderosa influência na trajetória de vida e o imenso prazer em vivê-la com intensidade. Os resultados de um contrato de Coaching são, por causa disso e muito mais, um compromisso a ser costurado entre as partes (coache/coachee). Mais ainda: esses resultados devem ser definidos em letras e formas claras, de leitura fácil, conclusiva e sem dubiedades e devem ser examinados e aprovados simultaneamente e em igual intensidade pela Razão e pela Emoção, sem o que, serão apenas um lugar, um estágio a que se chegou e é tudo.
Sou profissional da área de Desenvolvimento de Pessoas, e ao longo de um aprendizado em mais de 1.200 processos individuais de transição profissional, trabalhados intensamente durante oito anos, capitaneados por empresa de consultoria de São Paulo reconhecida como líder de mercado de outplacement, quando ainda o Coaching não tinha assumido a ribalta da fama e da perigosa tendência à panacéia dos dias atuais. O interessante dessa experiência riquíssima era uma particularidade: a remuneração do Consultor Orientador estava atrelada ao resultado: chegando-se a ele, os termos e indicadores em que foi definido, seria feito o respectivo pagamento pela empresa ou pessoa contratante e, caso contrário...bem...é desnecessário dizer!