Assim começa mais um daqueles momentos em que somos levados a ter um encontro conosco mesmos. Olhamo-nos no espelho sem conseguir perceber direito quem somos, quem representa realmente a imagem que nossos olhos contemplam. Superficialmente vemos nossas rugas, fios de cabelos brancos, uma saliência na barriga e nada mais. Apesar de tudo, procuramos ver apenas o que é bom, correndo o risco de “nos acharmos” demais. Quando percebemos como é a nossa vida, que criamos uma rotina desenfreada, não ficamos felizes com o que aparentamos ser e muito menos ter.
Que crise! Fica ainda mais complicado quando somos convidados a assumir um papel de liderança. Por um lado, ficamos satisfeitos por receber tal função e sermos reconhecidos por nossos talentos, tendo a oportunidade de exercer aquilo que compete a nós. Todavia, o olhar no espelho nos remete à pergunta: que líder somos?
Se buscarmos na história da humanidade grandes exemplos de líderes, só de pensarmos na diversidade de estilos e principalmente que em cada época surgem posturas diferentes de acordo com as diversas situações que o mundo oferece, ficamos perdidos sem compreender adequadamente a essência da questão. Em pleno século XXI o líder ainda é uma grande vedete em todas as áreas de atuação, sejam elas quais forem. Daí nos perguntarmos novamente que tipo de líder queremos ser. Para responder a essa questão, os analistas do comportamento humano provavelmente aplicariam algumas técnicas ou uma nova metodologia, o que não está errado. O que chama atenção é o fato de que muitas pessoas ainda não entenderam o real significado do exercício da liderança.