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Edição #23 - Abril 2015

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Coaching com PNL

O conceito do que é Coaching e o que ele proporciona vem se consolidando. Várias foram as situações, há aproximadamente 10 anos, quando eu era chama­do em empresas que alegavam querer contratar Coaching e o que elas buscavam eram outras atividades como mentoring ou treinamentos, apenas para citar duas delas. O mesmo ocorria com as pessoas que buscavam Coaching de vida. Na conver­sa inicial mencionavam outros coachees meus que haviam recomendado meus serviços. Falavam como eles tinham per­cebido as mudanças nestas pes­soas e queriam algo semelhan­te para elas também, mesmo não sabendo direito do que se tratava o processo. Alguns, um pouco sem graça, nem sabiam pronunciar direito a palavra. Atu­almente vive-se um outro con­texto onde existe uma melhor definição do que é Coaching e o que ele pode proporcionar. Pas­samos por um amadurecimento não só aqui no Brasil como tam­bém em outros países. Mesmo assim ainda encontro defini­ções para a palavra Coaching que variam e até chegam a ser opostas, uma vez que esta ati­vidade, pelo seu forte apelo em função do retorno que pode proporcionar, vem sendo usada por diversos profissionais em várias situações mesmo aque­las que ab­solutamente não são Coaching.

Quando uso a palavra Coaching me refiro a um processo que ajuda a pessoa a voltar ao seu melhor esta­do interno e lá permanecer a maior parte do tempo. Quando menciono estado interno estou me referindo como nos encon­tramos emocionalmente em uma determinada situação. Há momentos em que, mesmo que estejamos enfrentando desa­fios, conseguimos nos manter equilibrados e utilizar todos os recursos que temos. Não entra­mos em pensamentos, compor­tamentos ou emoções como se fossemos uma víti­ma, mas sim agimos dentro do melhor que podemos ser ou fazer como eficientes protagonistas. Este é o nosso melhor estado interno. Já há outros momen­tos em que parece que o emocional se desequilibra de tal forma que acontece exatamente o contrário. Não conseguimos fazer o que em outras circunstân­cias faríamos com facilidade. Coaching trabalha para que o cliente fique no seu melhor. A partir daí, há uma ampliação de percepções e o mundo limitado, muitas vezes composto de uma alternativa só, se transforma abrindo espaço para novas opções que aumentam significativamente a possibilidade dos seus objeti­vos serem alcançados. Esta definição envolve alguns importantes aspectos. O primeiro passa pela palavra processo. Isto porque Coaching tem uma estrutura com etapas definidas, o que não quer dizer que não haja flexibilidade e que o perfil, o momento ou os ob­jetivos do coachee não serão levados em considera­ção. As sessões poderão não seguir obrigatoriamente um roteiro predefinido. Já o processo tem começo, meio e fim. O coach saberá que não imporá nada ao coachee e que está numa posição de alguém que “ilumina” aspectos que talvez esti­vessem escuros para o coachee. Este, ao entrar em contato com o que se iluminou, pegará para trabalhar ou não o que apa­rece. Ser coach exige manter este equilíbrio entre atenção ao processo e expansão de op­ções do cliente. Assim há um processo que o coach lembra ao coachee sempre que neces­sário. “De que forma esta ação que você propõe levará ao seu objetivo?”. Esta é uma pergunta de quem está atento ao proces­so. Ao mesmo tempo, enquan­to tudo segue de acordo com o esperado pelo coach, seja pelas tarefas acordadas, seja pelas respostas que são dadas às perguntas, o que há é uma ati­vidade limitada pelo coach, que deverá saber que o verdadeiro Coaching inicia quando o coa­chee toma um caminho total­mente inesperado. Aqui entra a imparcialidade que vem da au­sência de julgamentos e, base­ado nas formações de Coaching que conduzo como trainer, este é um dos maiores, se não o maior desafio, para sermos um coach. Quando algo total­mente inesperado aparece é o momento do coach se admirar e acreditar que é sua função, e neste momento ele, totalmen­te conectado ao cliente, irá ajudá­-lo nesta jornada. É fazer per­guntas cujas respostas ele não tem e espera que o coachee as encontre. É também acreditar que nós, coaches, temos muito que aprender com os coachees.

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