É um tabu tão antigo quanto atual. Assim como existiram outros antigamente e, infelizmente, ainda existem (e existirão). A depressão, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é uma doença que afeta só no Brasil, 36 milhões de pessoas. No mundo, estudos apontam que 25% das mulheres e 15% dos homens podem sofrer com o problema. Vamos além: A chamada doença do século, segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão será a segunda maior causa de incapacidade até o ano 2020. Isso é grave. Apesar da conotação social negativa, uma vez que o preconceito taxa quem possui depressão de “fraco”, “problemático”, que a depressão é “frescura”, etc, eu não tenho problemas em dizer que sofri desse mal. Agora ele está sob controle.
Mas o que isso tem a ver com o meu trabalho? Ou com o seu? Tudo. Nós somos o que tiramos das nossas experiências. Somos o que construímos. Sem notar e por conta dos sintomas que a depressão traz consigo (ansiedade e preocupação exagerada, desesperança, falta de enxergar um sentido para as coisas, etc), acabei, durante o tratamento, buscando mais autoconhecimento como forma de entender a raiz de tudo. Procurei aprofundar-me em mim mesmo e buscar algum sentido em tudo. Esta busca se desenvolveu por meio de muita leitura, terapia e coaching.