Maria nos escreve este mês com um caso bastante delicado. Conta-nos que na sétima sessão de Coaching de uma gerente, ouviu chocada a afirmação de que ela não tinha mais a confiança da coachee. Literalmente, a coachee disse a ela:
- Não confio mais em você, pois acho que você está contando ao diretor o que eu lhe digo.
Maria explica que atende a esta empresa tem aproximadamente 2 anos com programas de treinamento e que realizava um programa de Coaching para vários gerentes da área. Esta coachee era uma destas 11 gerentes e que fora demandada pelo diretor da área que já é cliente e já foi seu coachee tam­bém. Por este motivo, Maria tem muito contato, realmente, com este diretor.
Maria segue em seu e-mail, contando-nos que tentou entender os motivos da cliente e que sua resposta foi que a via sempre com o diretor da área em conversas e que, é obvio (na cabeça da coachee), que deveria estar tro­cando informações sobre os processos de Coaching que realiza na empresa. Maria argumentou com a cliente, trocaram impressões e resgataram o pro­cesso, mas Maria percebeu que as sessões não foram mais as mesmas, que o processo não evoluiu mais como antes e que terminaram na décima sessão, como previa o contrato.

Realmente Maria, este é um caso bastante delicado, por vários motivos e tentarei aqui lançar um outro olhar para o ocorrido e o farei dividindo em dois pontos que penso serem cruciais: 1) do ponto de vista do papel do coa­ch e 2) do ponto de vista do coa­chee mencionado no caso.