“No momento em que perguntar: eu sou feliz? Não será mais.”
KrishnaMurti
O verdadeiro sentido da felicidade não se define em palavras. Cada um tem a sua própria interpretação. Depende da cultura, dos valores, do modo de compreender o mundo e do propósito de vida. Tão simples e ao mesmo tempo complexa. Há quem diga, por exemplo, que ser feliz é dedicar-se ao próximo. Outros entendem que é a capacidade de transformar emoções de sofrimentos em alegria intensa e contentamento. Ainda tem a ver com um estado de bem-estar, de satisfação e de equilíbrio interior.
Na minha reflexão sobre essas percepções, não há fórmulas, nem segredos a serem revelados para conduzirem as pessoas à felicidade. Mas, existe um caminho. A partir do autoconhecimento é possível identificar e acessar sensações, emoções e sentimentos que podem ser traduzidos em estados de felicidade.
O autoconhecimento é uma jornada longa e árdua porque vai evidenciar reações comportamentais, até então, ignoradas. Ao longo dessa busca há que se observar como os estímulos externos provocam tais reações internamente. A investigação só é possível no momento presente, sem julgar o que vê, ouve e sente, apenas contemplando os movimentos naturais, assim como eles são.