Vamos imaginar: você trabalha em uma empresa que valoriza a inclusão e a diversidade, onde todos se sentem realmente à vontade para ser quem são. Parece perfeito, certo? Só que, na prática, alcançar esse ambiente ideal não é fácil. No caminho, enfrentamos obstáculos que nem sempre são visíveis – um deles é o viés inconsciente.
Você já ouviu falar de viés inconsciente? É aquela tendência de fazer julgamentos automáticos sobre as pessoas e as situações, sem perceber. Esses julgamentos estão tão enraizados na nossa mente que muitas vezes nem notamos que eles influenciam nossos comportamentos e decisões. Vamos entender melhor como eles aparecem no nosso dia a dia?
O que é o tal do Viés Inconsciente?
Para simplificar, o viés inconsciente funciona como um filtro que usamos para ver o mundo. Ao longo da vida, vamos acumulando estereótipos e aprendizados sociais que se tornam "atalhos mentais". Em muitos momentos, esses atalhos ajudam, mas às vezes eles nos levam a conclusões erradas.
Quer ver um exemplo? Imagine que você precisa tomar uma decisão rápida e acaba julgando uma situação pela primeira impressão. Foi automático, você nem pensou muito, certo? Pois é, o problema é que, ao agir assim, podemos ser injustos com as pessoas, deixando de lado suas qualidades e seu potencial, só porque estamos baseados em pré-julgamentos, crenças e estereótipos.
A escritora Cris Kerr, em seu livro Viés Inconsciente, fala muito sobre isso e o psicólogo Daniel Kahneman ajuda a entender como funcionam esses atalhos com sua ideia dos dois sistemas de pensamento: o rápido, que é mais intuitivo, e o lento, que é mais analítico. É o sistema rápido que nos leva a fazer esses julgamentos automáticos. E quando esses julgamentos se tornam frequentes, a diversidade e a inclusão acabam prejudicadas.
Como o Viés Inconsciente Aparece no Trabalho?