“Em um mundo onde pós-verdades e deepfakes coexistirão com verdades pessoais e sutis, se tornará importante ter a consciência expandida. Somente o racional, o exato, os sentidos físicos não serão suficientes para navegar nesses futuros altamente imersivos, artificialmente inteligentes e interconectados por biosensores e multiversos. Será essencial desenvolver tecnologias humanas”
Nas últimas duas décadas fomos invadidos pela tecnologia de natureza sintética, seus avanços e desenvolvimentos exponenciais em cada indústria, organizações, lares e vidas. Buscamos fazer o melhor uso pessoal e social para que nossas rotinas se tornassem menos mecânicas e mais humanas.
Mas com o acelerar da era digital, o resultado direto dessas forças foi a desmaterialização e democratização de acessos, muitas janelas, muitos espaços de falas, muitos pontos de vistas, fizeram que os repertórios de cada ser ganhasse um nível de pluralidade nunca vistos nas gerações anteriores, cujo conhecimento e informação passavam por um nível de padronização global, típico dos antigos paradigmas da revolução industrial 3.0.
Mas, todos os avanços que as tecnologias sintéticas nos trouxeram foram só uma parte da curva de desenvolvimento. A quantidade de aplicativos que foram desenvolvidos na última década, se equipara a possibilidades de ferramentas de autodesenvolvimento, conhecimento, terapias para saúde emocional e auto cuidados holísticos que apareceram no mesmo período.
A verdade é que nunca buscamos tanto nos compreendermos, nunca buscamos tanto nossas melhores versões, nosso ineditismo, e podemos observar que se as máquinas estão em acelerado desenvolvimento, nós também estamos. Em nossas pesquisas destacamos um termo que traduz essa parte de desenvolvimento humanos: TECNOLOGIAS HUMANAS.