O modo como você vive está melhorando as condições de vida para o maior número de seres? Ou você acredita que está separado de alguém ou de alguma forma de vida?
É tempo de despertar, de expandir a consciência humana, de sair do casulo e voar livremente. Liberdade é responsabilidade.
(Monja Coen)
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Nesses tempos de profundas e aceleradas transformações, novas e desafiadoras habilidades têm sido sinalizadas como essenciais para todas as pessoas e, de modo especial, para as atuais e futuras lideranças.
O Fórum Econômico Mundial há décadas, tem apresentado tendências que impactam a economia, a política, o desenvolvimento sustentável e, especificamente, o mundo do trabalho em termos de competências consideradas cruciais para os desafios deste século de tantas disrupções.
O modelo do passado – ainda tão recente -, já não atende mais às demandas do futuro que já se faz presente para a maioria. Pensar em uma carreira linear e progressiva dentro de uma organização é coisa do passado. Desaprender, reaprender e aprender continuamente é a nova “lei” desses novos tempos, é o que chamamos de “lifelong learning”.
Ninguém vai sobreviver se permanecer estático diante do tsunami de transformações que acontecem diuturnamente em todos os países, afetando todo tipo de empresa de quaisquer segmentos da economia.
O que isso significa? Que qualquer pessoa que não investir no seu desenvolvimento, que não se requalificar, perderá espaço. Novas profissões nascem todos os dias e, já se sabe, que muitas crianças de hoje daqui a 20 anos trabalharão em negócios e áreas que hoje não existem.
Entretanto, não basta apenas a qualificação técnica para enfrentar os atuais e futuros desafios. Todos os estudos são unânimes em afirmar que o que já faz e cada vez mais vai fazer a diferença são as habilidades humanas, uma vez que somente as competências técnicas não serão suficientes para um profissional ser considerado bem-sucedido nessa nova era.
Até mesmo porque o avanço acelerado da tecnologia já assume muitas atividades técnicas antes realizadas pelas pessoas. Porém, o que é específico do humano será cada vez mais valorizado.
Então, vai se destacar quem for o mais humano possível. A prática dos valores humanos, dos princípios éticos que orientam a nossa conduta passa a ser um requisito indispensável na seleção e avaliação do desempenho de todas as pessoas.