Um dos grandes paradoxos da sociedade atual é que, mesmo diante da constante discussão sobre a importância das novas tecnologias e como podemos utilizar essas ferramentas de última geração, como IA, IAG, Big Data, Iot, Cloud Computing, valorizamos e exigimos uma troca cada vez mais humanizada nas relações nos segmentos B2B e B2C.
A demanda pela personalização mostra que sim, queremos os benefícios da tecnologia, mas ninguém quer mais conversas robotizadas, independentemente do seu objetivo nessa relação entre marcas e pessoas. Segundo dados compartilhados pela McKinsey, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e 76% se decepcionam quando elas não acontecem. Ou seja, as pessoas querem interagir entre elas, mas não com qualquer um.
Com isso, a importância da marca pessoal cresce consideravelmente. Isso ocorre porque muito se tem discutido sobre a relevância dessa qualidade que, assim como as soft skills, pode ser até mais valorizada do que as capacidades técnicas dos novos talentos. Essa percepção sobre o que é importante para as empresas é fundamental para os profissionais se destacarem no mercado de trabalho ou na organização em que atuam e, dessa forma, construírem carreiras mais promissoras.
Mas, afinal, o que é marca pessoal?
Existem muitas formas de responder a essa pergunta, no entanto eu acredito que é a nossa identidade, é como as pessoas nos enxergam e quais qualidades e personalidades são associadas ao nosso comportamento. Trata-se de um modo de mostrarmos nosso propósito e posicionamento, o que valorizamos e o que podemos oferecer para o mundo, para as pessoas e para o mercado.