Você já parou para pensar de que forma acontece conosco de viver emoções completamente diferentes, em simultâneo? Às vezes, uma ideia, um pensamento ou até mesmo uma fala solta, nos influencia drasticamente ao ponto de nos bloquear para agir diante de alguma situação da vida.
Foi o que aconteceu quando recebemos o convite para escrever um artigo que relacionasse as emoções humanas com os julgamentos. Nós três, os autores, ficamos com um misto de emoções que ressoaram ao compartilharmos. Nos sentimos empolgados com a possibilidade de contribuir com um tema muito relevante para o Coaching e, ao mesmo tempo, com medo diante da tarefa de expor nossas ideias para o mundo.
Apesar de sermos pessoas completamente diferentes, temos uma coisa em comum: o receio de nos expor, acompanhado pelo julgamento de não sermos bons escritores, em especial em um contexto como esse, onde nossas ideias alcançarão várias pessoas pelo Brasil afora.
Por isso, queremos caminhar com você, explorando esses dois domínios que são parte íntima da nossa existência. Queremos fazer isso de forma leve e prazerosa e, ao mesmo tempo, disruptiva, desafiando o que comumente pensamos sobre as emoções e os julgamentos. E aí, topa vir com a gente?
Se seguiu lendo, é porque algo até aqui chamou a atenção, então, “bora lá”!
Escolhemos iniciar essa conversa com uma história que apoiará nosso entendimento sobre os julgamentos e as emoções.
“Um executivo, demitido e em transição de carreira, chega a uma sessão descrevendo a seguinte cena: naquela manhã o filho de nove anos pediu a ele que fossem fazer um programa na piscina. Com trajes de banho, estavam no elevador animados para o programa. O elevador para em um andar abaixo e entra um vizinho com terno alinhado, pasta executiva e celular nas mãos, checando mensagens. Após ter descrito a cena, disse: ‘Senti vergonha... Sou um atoa, ocioso. Meu humor mudou e toda a empolgação se diluiu naquela hora... Os pensamentos se voltaram para as entrevistas que não estavam acontecendo, ações que estava postergando.’”