Um coach é, antes de mais nada, um aprendiz. Indagamos para acompanhar nossos clientes a um lugar desconhecido. Por ele e por nós. Não sabemos o caminho que um cliente percorrerá, mas o acompanhamos para que seja capaz de enxergar o entorno e fazer escolhas a partir de possibilidades que não conseguia ver só. Vamos aprendendo juntos e, por isso, encontramos a palavra parceria em meio a algumas definições da atividade. Assim é que apresento, aqui, uma experiência que tem sido deliciosa e rica em aprendizados: participar do Grupo de Estudos Ontológicos (GEO) da Associação Brasileira de Coaching Ontológico Profissional (ABCOP). Nesse momento, estamos estudando o livro Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, literatura básica do Coaching Ontológico.
Em 2013, comecei no Coaching Ontológico e, desde então, perdi a conta de quantas vezes me debrucei sobre esse livro. Minha edição em espanhol tem todo tipo de marcações, notas e adesivos. A proximidade com o livro, no entanto, não me exime desse lugar de aprendizagem, de acesso ao desconhecido. A cada leitura, me vejo revisando e assimilando os conceitos de um novo jeito. E assim está sendo minha experiência com esta segunda temporada do GEO: Cheia de (re)descobertas.
A experiência do Grupo de Estudos foi iniciada no último ano com o objetivo de desenvolvimento e fortalecimento da comunidade dos Coaches Ontológicos. O foco de então foi Fernando Flores, um dos pioneiros dessa disciplina. O sucesso foi tanto que o GEO continuou, com a proposição de ampliar o olhar sobre a obra estudada. Assim, este ano, ao livro clássico de Echeverria, juntam-se Humberto Maturana, Fredy Kofman e Susana Bloch.