Quando tomei conhecimento do que era Coaching, fiquei encantada com duas premissas básicas do Processo de Coaching: o fato de haver uma ação, uma tarefa a ser feita como resultado da sessão e – principalmente – o fato desta ação ser dada pelo cliente. Partindo disso, compreendi que todo cliente tem as respostas dentro de si, que o que é rico no processo de Coaching é exatamente isso: as respostas estão dentro de nós.
Nascemos, crescemos, fazemos planos, alimentamos sonhos, e no decorrer desta caminhada, convivemos com pessoas e experiências que nos vão moldando. Aprendemos valores, desenvolvemos outros, espelhamos alguns comportamentos, rejeitamos outros, e assim vamos seguindo, fazendo nosso caminho.
Colhemos alegrias, tristezas, frustrações e experiências que nos fazem mais fortes, mais conhecedores deste universo encantador que somos nós. Como é rico percebermos nossas crenças limitantes! Verdades que nos foram ditas e que acreditamos por anos, de repente se desvanecem simplesmente porque descobrimos o nosso potencial, perdemos os medos, as travas, até a vergonha de arriscar – e eventualmente errar – por um motivo muito simples: experimentar, testar, inovar, procurar conhecer e desenvolver novas alternativas, trilhando novos caminhos, descobrindo assim a força que temos em nós.
Uma boa sessão de Coaching é feita de perguntas poderosas. Perguntas que são algumas vezes perturbadoras, pois nos mostram como nos limitamos e nos impedimos de sonhar.
Outras perguntas podem ser inquietantes, simplesmente porque tocam na ferida, naquilo que não queremos ver em nós, em características não muito positivas que temos, em alguns comportamentos que reprovamos nos outros mas que ainda nos pegamos agindo da mesma forma.