Somos um conjunto de dons, virtudes e talentos que nos torna singulares e orienta nossa jornada vida a fora. Porém, ao longo desse caminho, vivenciamos eventos que, não raro, nos afastam dessa essência, eclipsando o que há de mais original em cada um de nós.
À medida que esquecemos quem somos, tendemos a nos identificar com nosso corpo físico e com aquilo que pensamos e sentimos. Dizemos: “Sou isso”, “Sou aquilo” ... nos apegamos a pensamentos de todo tipo... e, muitas vezes, ficamos reféns de nossas emoções que, ora nos deixam em brasa, ora nos fazem sentir impotentes. Experimentamos uma verdadeira montanha-russa existencial, que, frequentemente, nos deixa desconfortáveis sob a própria pele.
Não é de admirar, então, que passemos a forjar uma armadura para nos proteger do mundo ou para atrair sua atenção. Afinal, queremos ser amados, admirados e incluídos. Mas, por quanto tempo podemos ostentar essa armadura até que comecemos a sentir dores, angústia, frustração, ansiedade...?