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Edição #105 - Fevereiro 2022

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Escrevo para acariciar as memórias e para desenhar sonhos!

Num dia 31 de Dezembro, vivia o entusiasmo de estar com os meus pais, a minha irmã e os outros militares e famílias. Era uma menina doce. Tinha cinco anos, tranças louras e vestia um vestido de princesa. Os adultos tinham feito uma fogueira que, aos meus olhos, era gigante e, enquanto os músicos tocavam uma melodia que convidava a dançar e dançar, os meus amiguinhos saltavam a fogueira e ganhavam rebuçados. De repente, o caos! O céu começou a chorar lágrimas com cores. Eram explosões! Todos batiam palmas, riam alto, mas eu escondi a cara no colo do meu pai, como quem esconde o medo. Diziam “Bom Ano Novo ... e eu chorava!

À noite, na cama, dizia à minha irmã “eles estavam todos a rir, mas o céu estava zangado e não consigo dormir”. A minha irmã, com três anos, e com voz serena, respondeu “o pai e a mãe não deixaram o céu fazer dói-dói”. E com a sabedoria dos inocentes, adormeci.

Escrevo para nutrir as memórias! Continuo a construir-me como Pessoa!

Num dia 31 de Dezembro, no início da adolescência, eu e a minha irmã decidimos surpreender os militares e famílias com a nossa arte de fazer fantoches. A minha mãe ajudou-nos a costurar as saias e calças. Fizemos convites com lápis de cor e distribuímos por todas as casas. O preço era baixo, mas a adesão foi plena e muito entusiástica. Estávamos atrás de uma manta a manipular os personagens e riamos à gargalhada. No final desejámos um Feliz Ano Novo ao nosso público.


(...)O trapezista se encantou com uma menina

O bastante pra esquecer até da vida

Suas atenções ele voltara só pra ela

Um dia desses se esqueceu até do circo (...)

Francisco Buarque de Holanda


Escrevo para acalentar as memórias! Continuo a construir-me como Pessoa!

Num dia 31 de Dezembro, em plena adolescência, depois de muita insistência junto da minha mãe, tive autorização para passar a passagem de ano com os meus amiguinhos. Só nós, numa clareira na mata militar! Levei um livro porque os livros me protegiam a timidez. Éramos “os Cinco” da Enid Blyton, tínhamos limonadas, suspiros, chocolates e bolachas para fazer uma festa. Um dos rapazes tocava viola e cantou o “Imagine”. Foi muito intenso! As minhas emoções eram vibrantes.

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